Na última terça-feira (01/03/2011), fomos pegos de surpresa ao sermos informados da publicação de uma matéria na revista Magazine do jornal O Globo, encomendada por alguns representantes do 3º período de nosso curso. Nela os alunos em questão realizaram um “raio-x” da atual situação de nosso campus. Contudo, observou-se que tal atitude dita “em nome dos interesses dos alunos de medicina de Macaé”, apresentou-se de uma maneira totalmente unilateral e tendenciosa. Assim, reservamo-nos ao direito de expor esta nota de esclarecimento sobre o ocorrido.
Primeiramente lamentamos muito o fato – é óbvio que estamos passando por várias dificuldades para conseguir efetivar a implantação de nosso curso com o mínimo de ônus para as primeiras turmas, e temos plena consciência de todos os sofrimentos, medos e ansiedades envolvidas por conta disso, uma vez que também os sentimos em nossa própria pele. Contudo, nada justifica a atitude tomada pelo grupo.
Há de se ter em mente que é natural haver divergência de opiniões quando se trata de atuar em grupo, e que isso faz parte da construção de um todo. Entretanto, agir de maneira isolada e fazer uso do nome de nosso curso, publicando um artigo totalmente parcial, que não condiz com a visão de todo o corpo discente é no mínimo um desrespeito aos esforços de todos aqueles que têm se empenhado por melhorias em nosso campus. Não houve nenhum consentimento, nem assembléia alguma que sustentasse o direito do 3º período de se impor como porta-voz do curso.
Não queremos dizer que não há espaço para visões ou maneiras diferentes de tratar do mesmo problema, nem negamos ao grupo em questão o direito de lutar pelo que acha ser o melhor caminho, mas é preciso que se tenha claro um ponto: foi um erro o fato dos alunos do 3º período, isoladamente, agirem como se correspondessem à vontade de todo o nosso curso. Quem lhes outorgou esse direito?
O CA existe para que possamos debater, pensar e agir em conjunto. E pergunta-se: onde estão os representantes do 3º período? Por que não há um envolvimento destes nos assuntos do CA? A resposta é dada pelos próprios integrantes: “O CA é pró-Macaé”.
Sobre isso, vale a reflexão: que incoerência há em ser a favor do local onde estamos? Quando dizemos “a favor”, não nos referimos a ser concordante com tudo que aqui se passa, mas sim visualizar este campus com os olhos de quem está “acrescentando um tijolo a cada dia”, com a consciência de que estamos moldando este curso e de que somos pioneiros de um projeto grandioso que só dará certo mediante ao nosso suor, nossa voz e nossa determinação. Sendo assim, afirmamos que o CA está além de ser somente pró-Macaé: ele é a favor de todos aqueles que estão aqui por escolha, dos que fizeram deste campus o seu palco de luta, dos que não desistiram de fazer dele um local de excelência. Nós acreditamos em um campus capaz de se tornar referência , e mais: NÓS ESTAMOS LUTANDO POR ISSO!
Assim, a todos aqueles que estão de chegada no campus, clamamos que façam suas próprias reflexões sobre o assunto. Para aqueles que já fazem parte da paisagem diária do campus e que possuem convicção de que estão no lugar certo, convocamos-lhes a se juntar ao CA nesta batalha. Aos que sofrem e sentem que este é um destino cruel, oferecemos nossa solidariedade e desejamos que, não importa qual seja a sua escolha, sejam muito felizes onde quer que estejam ou em quaisquer caminhos resolvam trilhar.
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Por fim, lembramos: a Faculdade de Medicina do Fundão não é uma instituição de excelência só por possuir prédios, cadáveres e microscópios, ela é a melhor do Brasil por ser resultado de 200 anos de luta de pessoas comuns que desejavam torná-la esse referencial de formação médica. Assim, propomos uma reflexão final: “que passos estamos dando para os nossos ‘200 anos’?” E “como eu, aluno do campus Macaé, contribuirei para de fato construir essa história?“
"Nada a temer senão o correr da luta"
"O CA existe para que possamos debater, pensar e agir em conjunto. E pergunta-se: onde estão os representantes do 3º período? Por que não há um envolvimento destes nos assuntos do CA? " O 3º PERÍODO NUNCA É CONVIDADO PARA AS REUNIÕES DO CA! É bem simples julgar e falar que a culpa é do 3º período, até mesmo em uma postagem sem assinatura. E outra: em nenhum momento nós fizemos a reportagem com o intuito de acabar com o campus de Macaé ou entramos na justiça em busca de transferencia para o Fundão. Pelo contrário, nós estamos buscando melhorias para Macaé E, ENQUANTO NÃO ACONTECEM ESSAS MELHORIAS, queremos o direito de assistir aula no Rio. Parece piada uma postagem do "CA" falando de opiniões unilaterais sendo que a própria postagem critica a atitude do 3º período e se faz de vítima. Sim, concordo que os "que se encontram perdidos" devam seguir suas próprias escolhas, mas antes de tudo, será que o CA, que se diz representante de toda a medicina, expõe os fatos reais e as opiniões de cada parte? Será?
ResponderExcluirFabrício - 3º período
"Não importa aconstrução factóide" - Paulo Mendonça!
ResponderExcluirAlguém pode me dizer onde está a construção factóide? Fatos são fatos e contra fatos não há argumentos!
Fabrício.
Fabrício, o "convite" que tanto esperam já foi realizado a tempos. Eu mesmo já tentei uma aproximação com vários dos representantes de vcs, mas a relutância ainda está em vcs, não em nós. Mas refaço o convite: realizamos nossas reuniões às terças, 17hs. Serão bem-vindos. Vc diz que a entrevista não era para pedir transferência para o Fundão, mas é o que está escrito com todas as linhas na matéria. O que parece é que vcs estão arraigados em uma esperança desenfreada de viver "o sonho de estudar no fundão", contudo, vcs ainda estão aqui passando pelos mesmos percalços que todos nós. Eu o pergunto: se o processo levar 6 anos para dar em algo, como recuperarão o tempo perdido? Até lá vão realmente levar os problemas do campus "com a barriga"? Não somos inimigos. Pense nisso.
ResponderExcluirMenezes
Só pra constar!
ResponderExcluirA aproximadamdente 2 meses, enviamos um documento a ser preenchido por todos os interessados na ação da defensoria publica. De um total de 82 dois alunos, mais de 85% assinou esse documento. Na semana passada, passamos um abaixo-assinado nos tres primeiros periodos, e consegumos 61 assinaturas, o que por si só, já representa mais da metade do curso. Tentamos passar na turma do 4º periodo porém eles não tiveram aula na setxa, pois o professor faltou. mesmo sem ir na sala de vcs, conseguimos mais 5 assinaturas de alunos da sua turma somando 66 até agora. Isso sem contar as pessoas do 4ºperiodo que já declaram apoio a nossa luta, que ainda não assinaram o papel. Então esse é um movimento da maioria! Só pra constar, fui as duas ultimas tentativas de reunião do CA, uma não aconteceu e a outra começou atrasada e foram menos 5 representantes da diretoria do CA!
Sem mais.
Ricardo Cantarino
Caro Ricardo, não me admira o número de pessoas que aderiram ao seu abaixo-assinado, mesmo entre aqueles que fazem parte da minha turma. Vivemos momentos de grande ansiedade e é fácil agarrar-se a opções que nos são oferecida como "milagrosas", principalmente se reafirmam os nossos desejos. A "sua luta" é baseada na desesperança, na falta de perspectiva, mas principalmente na falta do desejo de lutar. É fácil sair daqui, ir para a "terra dos sonhos" e ainda sustentar o argumento de que é uma luta por "melhorias no campus". Uma vez lá, vc irá regressar? Quem garantirá as melhorias que aqui ocorrerão se não estivermos presente? Não existe luta se não existe voz. Mas vc sabe disso. Contudo, quero deixar claro que não existe "sua luta" ou "minha luta", a luta é nossa! Somos alunos do mesmo campus, não há diferenças entre nós, pq o que estamos tentando garantir é uma formação de qualidade! Conversando com uma pessoa de sua turma, ela me afirmou que vcs teriam um plano de como garantir essa qualidade, pq não dividem conosco? Não está na hora de deixar quaisquer desavenças que possam existir e sentarmos pra conversar? Não está na hora de agirmos em conjunto? O que me causou ansiedade com a reportagem foi: todos os que vc dizem apoiá-lo concordaram com ela? Se concordaram, pq na foto tirada apenas uns poucos alunos de seu período e duas pessoas que nunca vi no campus estão presente? Não seria mais impactante 66 pessoas do que 16? Ricardo, vamos usar a razão: separados não chegaremos a lugar algum. Repito o que disse ao Fabrício: não somos inimigos. Mas isso vc também sabe...
ResponderExcluirBem ... começamos o comentário reforçando tudo o que foi dito no texto.
ResponderExcluirÉ notável que a opinião expressa na matéria não é da maioria. E principalmente da maneira com que ela foi escrita. A matéria está completamente sensacionalista e nada construtiva para o Campus Macaé. Tudo o que foi dito nada vai contribuir para a nossa causa: reinvindicações de melhorias para o NOSSO Campus. A única coisa que ela serviu, além de ajudar na causa 'particular' da Defensoria Pública, foi atrapalhar a imagem do nosso curso para outrem. As pessoas que não estão diretamente ligadas com a gente começarão a ter péssimas idéias sobre o curso e sobre os alunos que aqui se formarão. E isso não é verdade por completo. Teremos sim algums deficiências mas também teremos oportunidades únicas para nossa vida e formação acadêmica.
Além do mais, também concordo que o acontecido deveria ter sido comunicado a todos os alunos de Medicina, uma vez que se fala em nome de todos nós.
E, assim, deixo uma pergunta. Apesar do argumento das assinaturas de concordância com o processo da Defensoria Pública, será que todos os indivíduos que assinaram querendo essa causa estão de acordo também com a reportagem da maneira com que ela foi colocada?!
Acho que esse espaço no jornal O Globo deveria ter sido melhor usado, deixando claro nossa situação mas também expondo nosso desejo por melhorias e isso, bem mais esplícito do que da maneira que foi feito.
Lívia Bernardez e Douglas Fernandes
A luta é baseada na realidade, afinal a maioria aderiu a causa! Todos os alunos sabiam de tudo o que estavamos fazendo. Quando um assunto é de interesse as pessoas tentam procurar saber o que está acontecendo. Sempre explicamos tudo mas algumas pessoas mantiveram uma postura de fingir desentendimento. Gostaria de pedir para que a pessoa do ca que escreveu isso assinasse com o proprio nome porque tenho certeza que tem pessoas do ca que não pensam dessa forma. Não vamos nos prender em um utopismo que predios surgirão em 10 minutos e professores brotarão do chão... Quero qualidade para o futuro também, mas não quero me formar uma médica incapaz! Galera, agora quem quiser vai ter qualidade e quem não quiser, não...!!!
ResponderExcluirPrimeiramente, quero deixar bem claro que a postagem expressa também a minha visão.
ResponderExcluirAgora... Vamos por partes:
"O 3º PERÍODO NUNCA É CONVIDADO PARA AS REUNIÕES DO CA! É bem simples julgar e falar que a culpa é do 3º período, até mesmo em uma postagem sem assinatura." Fabricio
Então Fabricio, se vc diz que a sua turma nunca é convidada, talvez seja pq, as pessoas na sua turma não lhe passem as informações. Reforço o convite... Terça dia 15/03 as 17 hrs. Vc sabe onde é a sala. Não estamos pondo "culpa" em ngm, vcs tem todo o direito de reeividicar, mas por favor, façam isso em nome de vcs, não do curso de Medicina. Para usar o nome do curso converse com todos.Quanto a assinatura da postagem, creio que sendo ela postada no blog da CAMEMAC, ela reflita a opnião do C.A.
"A aproximadamdente 2 meses, enviamos um documento a ser preenchido por todos os interessados na ação da defensoria publica. De um total de 82 dois alunos, mais de 85% assinou esse documento." Ricardo
Sim, Ricardo a 2 meses tu mandaste um e-mail, requisitando assinaturas para anexar ao processo. No entanto, até hoje não tive a oportunidade de ler o processo. E me pergunto dos "mais de 85%" de assinaturas recolhidas quantos tiveram a oportunidade de le-lo? Sei que para algumas turmas, só foi dito: "assina aqui, pq estamos buscando melhorias para o curso". Opa!! Sendo assim, eu também assino!! Mas, eu não sei.. não tive o documento em mãos.
"Só pra constar, fui as duas ultimas tentativas de reunião do CA, uma não aconteceu e a outra começou atrasada e foram menos 5 representantes da diretoria do CA" Ricardo
Hum.. só para frisar que as reuniões em questão era para discutir assuntos administrativos do C.A. Logo, não houve decisões tomadas em relação ao curso, conforme pode ser visto nas Atas publicadas nesse mesmo espaço. Assembléias Gerais, essas sim de interesses de todos e com a convocação de todas as turmas, não foram realizadas nesse primeiro mes de atividades.
A ausência de alunos do 3º período nas reunião vem do não interesse dos mesmos em fazer parte do c.a, uma vez que um cargo na comissão Geral foi oferecido a Vc, Ricardo, pela chapa e recusado. Mesmo sem fazer parte do c.a vc(e qq um interessado) é, e sempre será, bem vindo a participar das reuniões.
Nós queremos somar forças! Não questiono nenhuma forma de luta. Mas, também não defendo os fins justificando os meios. Creio no nosso objetivo em comum e sei que muitas vezes teremos que agir separados. Mas não posso tolerar meias verdades, prezo o jogo limpo e creio que ele ficou ausente na ação de vcs.
Muitas na sua turma me criticam por ser diplomático ao extremo. Talvez, pq eu já enxergue e saiba separar, as divergências de opniões entre todos nós e nossas causas em comum. Dicordamos, mas estamos no mesmo barco, e se cada um remar para um lado, ficaremos à deriva.
Em suma,
Eu quero Lutar, Eu vejo as pedras, Eu quero enfrentar. Eu enxergo as limitações, Eu vou ao meu limite, Eu sofro, eu continuo lutando.
Tenho fé nesse curso, pois se não tivesse já teria ido embora.
Bernardo Alencar
Mariana, a luta não é baseada em "realidade", e sim em possibilidades. Da mesma maneira que pode ocorrer uma resposta positiva, tb pode ocorrer uma negativa. E mesmo em caso de uma afirmativa, ela pode ocorrer agora, ou levar anos. Quem está sendo utópico no fim das contas? Da mesma maneira, não achamos que os "prédios estarão prontos em 10 min" e nem que "brotarão professores", por isso estamos buscando apoio, por isso estamos reinvindicando. Nós estamos vivendo um momento de incertezas, e é claro que isso pode gerar conflitos entre nós. Queremos qualidade sim! A mesma que vc está querendo. Agora eu lhe pergunto, como o fiz para outros de seus amigos: Para o caso de o processo levar muito tempo para sair, vão realmente esperar isso acontecer para perceber que é aqui que vcs estão realizando a sua formação? Os problemas são óbvios, e sem a atuação conjunta de cada período nada irá resolver. Não estamos criticando decisões, estamos tentando refletir sobre posturas. Pense nisso.
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ResponderExcluirPelo menos lutamos por uma possibilidade de melhora e não ficamos parados esperando que alguem fizesse alguma coisa (o que não fizeram). Hoje temos a incerteza, o que é melhor de ter a certeza de que nada vai mudar.
ResponderExcluirDevido às nossas buscas pelo processo já temos várias maneiras hoje de correr atrás para melhorar Macaé que serão postas em ação, porém o pedido emergencial enquanto isso não ocorre é o direito de assistir aula no fundão. De qualquer forma não vai prejudicar quem quiser ficar em Macaé, já que é só um direito. Não entendo então o motivo da revolta. Estamos lutando para que quem se sinta prejudicado não seja mais e para que quem queira ficar em Macaé ainda, as melhoras sejam aceleradas. Agora qual o motivo da revolta contra isso eu realmente não sei. O problema é que cansamos de ficar dependendo de medidas administrativas e jogos de empurra!!! Aliás, sabe qual foi a medida que deram para solucionar todos nossos problemas? Aulas de anatomia em Macaé nas férias! Sabe o que falam sobre a integração? é maravilhosa! Sinceramente não consigo entender o pensamento dessas pessoas...
Em primeiro lugar, nada do que foi denunciado na reportagem é mentira.
ResponderExcluirSegundo, a fala do Dr André Ordagcy na reportagem é clara ao explicar que, enquanto não há melhorias no campus, queremos o direito de assistir a aulas de qualid.. ops, no Fundão.
Terceiro, o 4º período não entrou com uma ação no Ministério Público sem o consentimento do 3º?
Quarto, indivíduos do 4º período que tanto defendem o campus Macaé foram vistos prestando vestibular para a UFRJ 2011 [+hipocrisia].
Quinto, querem sacrificar suas carreiras (e futuros pacientes) para construir um curso??? Eu não quero ser um tijolo, eu quero entrar numa faculdade construída.
Sério, todo mundo sabe que a curso não está bom. Faltam professores, falta carga horária, faltam laboratórios apropriados. Os alunos do 4º período já sofreram um bocado e sabem o quanto nós, do 3º, estamos sofrendo. Essa atitude que tomamos mostra para o Brasil a situação em que estamos e é o que pode trazer as melhorias. Agora, sacrificar nosso aprendizado para mostrar onde a UFRJ Macaé está errando e consertar para a próxima turma? Assim não dá!
Ah! Há tanta crítica sobre a atitude que tomamos. O que é que VOCÊS estão fazendo?
Juliana - 3º período
Cara Juliana, ir para o Fundão não garante aulas de qualidade. Da mesma maneira que possuimos professores que deixam muito a desejar aqui, lá também os encontramos. Todos sabemos que a tradição da UFRJ é pesquisa, não ensino. Achar que sair daqui e ir para o Fundão vai lhe garantir o "diploma de ouro" ou que vc irá se tormar "a House" sem um bom dispêndio de energia e horas de estudo é no mínimo ingenuidade. Mas vc deve saber também que temos professores ótimos, que tem feito absurdos para nos garantir qualidade. Concordo também que nada do que foi exposto é mentira. O que estamos tentando fazer é dialogar sobre como podemos lutar sem tomar atitudes que venham a denegrir nossa imagem no futuro. Acha mesmo que foi a melhor maneira de agir? A matéria foi realmente apresentada como vcs imaginaram? Pq, ao meu ver, não houve diferença entre o que foi feito e um melodrama mexicano. Maturidade em nossas posturas e atitudes conscientes - isso é o que buscamos. Vc chama de "hipocrisia" alguns de minha turma terem feito o vestibular, eu chamo de "direito". Cada um é responsável por seu próprio destino e escolhas. Por isso, como já disse antes, não vejo problemas em termos mentalidades diferentes. Vc pergunta qt ao que estamos fazendo atualmente. Temos ido a todas as reuniões referentes ao nosso curso e impondo a nossa posição enquanto estudantes. Além disso, não sei se reparou que panfletamos sobre a situação dos prédio logo no início do ano. Aliais, qts de vcs enviaram o e-mail ao prefeito? Repararam nas peças plastinadas no início do semestre? Nossa pressão é silenciosa, mas é afirmativa. Contudo, afirmo que precisamos de vcs. Sem a ajuda de vcs não seremos capaz de avançar. Não entenda que estamos criticando, muito pelo contrário. Percebeu que nesse meio tempo em que foi publicado a Nota, conversamos entre nós mais do que em todo o início do ano até agora? Precisamos que nossos problemas sejam resolvidos pelo diálogo e ações conjuntas. Pense nisso.
ResponderExcluirMenezes
Mariana, nunca entenderemos o que se passa na mente das pessoas. A menos que haja diálogo. Tudo o que ocorreu é muito positivo sob o meu ponto de vista, uma vez que trouxe a tona sentimentos a muito guardados e que precisam ser esclarecidos. Sobre o que vc disse do processo, quero deixar claro, mais uma vez, que não o nego. Acredito firmemente que devemos sim tomar partido das causas que achamos justas, principalmente as que nos dizem respeito. E digo mais, essa causa tb é minha. Creio que temos condições de alcançar tudo o que desejamos, mas tão somente se atuarmos em conjunto. Com isso não me refiro a concordar com o mesmo método, mas sim com o mesmo objetivo. E este, todos sabemos, é o mesmo. Pq não podemos lutar juntos? Pq não podemos aliar pessoas de potenciais diferentes que, juntas, podem fazer muita diferença no resultado final? Mari, pense no que poderemos conseguir! Pense na força que esse movimento teria. A fração nunca irá corresponder ao todo, não inportanto qual seja o tamanho da fração. Estou pedindo encarecidamente: podemos deixar nossas desavenças de lado e lutar juntos? Pense nisso.
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ResponderExcluirMediante o último fato acontecido em que foram divulgadas informações acerca da faculdade de medicina da UFRJ Macaé é possível detectar um grande problema: não há uma linguagem única entre os alunos da faculdade.
ResponderExcluirAcredito que a democracia é um direito de todos e se torna bastante importante em um momento como este. Todos devem expressar idéias e de qualquer forma os atritos irão existir. O que nunca deve faltar é o respeito.
Antes quero dizer que em nenhum momento concordo com as atitudes do terceiro e do quarto período. Mas de qualquer forma acredito que para exigirmos das pessoas melhores atitudes devemos possuir capacidade argumentativa suficiente para tal, e isso não existe.
É inadmissível alguém dizer que quer tanto lutar e vencer e usar como estratégia mais cabível fazer outro vestibular. A verdade é essa. O centro acadêmico usa este meio virtual também de maneira unilateral, pois tenho certeza que os membros como um todo não sabiam dessa nota de esclarecimento. Outro fato que comprova tamanha hipocrisia ou falta de foco nessa luta é usar de palavrar rebuscadas para defender o sonho da UFRJ Macaé e ao mesmo tempo ficar tentando outros vestibulares. Diga-se de passagem, se existe alguém que deve tentar novo vestibular são aqueles que não mais acreditam na faculdade e alguns membros do quarto período fizeram isso.
Mas enfim não cabe a ninguém julgar os outros porque somos humanos e erramos constantemente, mas decidi usar esse veículo para me comunicar com todos e pedir para que o quarto período em especial pensasse nos seguintes fatos.
1- Existem pessoas que acreditam que quanto mais difícil a batalha, mais fortes serão os guerreiros para se tentar vencer. Também acredito nisso, mas acho que as estratégias de guerra são muito importantes. Dentro de quase dois anos a faculdade de Medicina da UFRJ Macaé continua sendo um campo de guerras e me parece que não se utilizava a estratégia correta. Quero que todos pensem que a faculdade de Medicina da UFRJ Macaé foi aberta por alguém muito superior e que tem muito poder. É obvio que quando um curso dessa magnitude é aberto todos sabem que são necessários laboratórios, professores, salas de aula, hospital universitário, entre outros, e tenho certeza que ninguém precisa ficar lembrando o que precisa. Digo isso porque é incoerente as coisas ocorrerem apenas porque alunos e professores pedem ou imploram, uma vez que isso não é função e nem cabe a eles. Logo, será mesmo que quem realmente deve se preocupar com Macaé está fazendo alguma coisa? Será que a reitoria está preocupada? Na recente visita a Macaé o reitor perguntou ou se quer deu alguma boa notícia que não sejam as promessas? Será que alguém do meio tradicional da UFRJ Rio quer que essa faculdade dê certo? . As respostas dessas perguntas podem explicar porque nada acontece em Macaé e porque nunca os alunos são recebidos pelas autoridades da UFRJ. Quero lembrar aos alunos do 4º período que eles já usaram a diplomacia por várias vezes (tentaram mandar cartas à reitoria, tentaram realizar um Fórum Sobre Aprofundamento Médico, ouviram, falaram, choraram e depois disso tudo nada ocorre). Dentro de quase dois anos houve tempo suficiente para todos os problemas serem resolvidos. Mas quem realmente deve fazer, não faz.
2- O último ponto e mais importante é o seguinte: TODOS OS ALUNOS, MESMO OS QUE NÃO QUERIAM QUE ESSA REPORTAGEM TIVESSE SIDO DIVULGADA DEVEM FAZER UMA ANÁLISE POSITIVA DO ACONTECIDO. Embora seja errado tomar decisões dessa forma em que as coisas são unilaterais, deve-se analisar o conteúdo da reportagem. Em nenhum momento coube ao Paulo Mendonça a obrigatoriedade de falar, e o que ele falou comprova como ele não está disposto a mudanças. Um coordenador que infelizmente em Macaé serve mais para resolver problemas deveria ter sido mais coerente na reportagem. Tudo bem, ele é sanitarista, mas fez medicina e dizer que no estudo da anatomia os livros é que são mais importantes é inadmissível. Será mesmo que não cabia a ele ficar calado? Será mesmo que ele é defensor da instituição em que trabalha ou finge ser defensor dos alunos? Lembrem-se ele já é médico, vocês ainda não. Outro fato, segundo ele é que a junção dos três cursos (medicina, enfermagem e nutrição) tendo aulas juntos é resultado das novas diretrizes do MEC. Gostaria que alguém encontrasse em um lugar onde esteja escrito que a integração curricular significa unir os cursos em uma aula só, sem qualquer diferença de foco. Caso encontre mandem um email ao MEC porque provavelmente os avaliados em 2010 não sabiam dessa nova diretriz. Pensem quarto período que vocês estão sendo levados pelo ufanismo de um coordenador que só quer defender os interesses da UFRJ e não de vocês. Ele é mais uma pessoa que forma um jogo de enganação. Ah, não sei se vocês sabem, mas ele é tão confiante na qualidade do ensino da faculdade de Macaé que nem mesmo pessoas da família dele quiseram tentar o vestibular para Macaé. Quem será que mudou a opinião das pessoas da família dele?.
ResponderExcluirPOR FIM QUERO DIZER: NÃO ESTOU ME IDENTIFICANDO PORQUE EMBORA NÃO SEJA ALUNO, MAS TRABALHE NA FACULDADE SEI DA TRISTE REALIDADE E CONHEÇO BEM OS BASTIDORES DA FACULDADE DE MACAÉ. PENSEM QUE ÀS VEZES A BATALHA FICA BEM FÁCIL DE SER VENCIDA QUANDO USAMOS A RAZÃO E A ESTRATÉGIA CERTAS. ACREDITO QUE VOCÊS DEVEM SE UNIR E REALIZAR AGORA ALGO MAIS FORTE (PROTESTOS, MÍDIA, MANIFESTAÇÕES) PORQUE SEI QUE QUASE NUNCA AS RECLAMAÇÕES DE VOCÊS CHEGAM A QUEM DEVE CHEGAR. TENTEM ACREDITAR EM VOCÊS E NÃO DEIXEM SE LEVAR PELO QUE CERTOS PROFESSORES E COORDENADORES DIZEM, PORQUE ALGUNS NÃO SÃO REALMENTE COMO PARECEM SER.
USEM DA FORÇA DE VOCÊS PARA VENCER MEUS FUTUROS MÉDICOS. BOA SORTE!
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ResponderExcluirUFRJ por amor. Macaé por ideal.
ResponderExcluirCaros estudantes,
Deixe o idealismo para os filósofos, sociólogos, pensadores, românticos...
O que um acadêmico de Medicina precisa não é apenas de um "ideal". Precisa também de conhecimento técnico e científico, aulas práticas, laboratórios bem equipados, carga horária compatível, conteúdos relevantes,bons professores que aprofundem esses conteúdos, hospital escola...
Será que vocês terão que realmente aprender com os livros? Será justo?
"Teremos sim ALGUMAS DEFICIÊNCIAS mas também teremos oportunidades únicas para a nossa vida e formação acadêmica".(Lívia)
Vocês podem enganar alguém, mas jamais enganarão a vocês mesmos.
Se vocês querem ter uma formação com algumas deficiências, continuem com o idealismo.
Se vocês querem uma formação de excelência, lutem, o momento é agora.
"Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer".
Parabéns aos que não se omitiram!!!
"Estou pedindo encarecidamente: podemos deixar nossas desavenças de lado e lutar juntos?"
ResponderExcluirAvise isso para a pessoa que postou isso pelo ca (mesmo que não seja a opinião do ca como um todo). Nunca fomos contra a luta de vocês... apenas mudamos de entratégia por ver que apenas o administrativo não estava funcionando em tempo hábil à nossa formação.
Quem está mesmo se negando a lutar junto?
Companheiros, busco neste ultimo comentário finalizar, definitivamente, o debate que se iniciou com a reportagem e com a subsequente Nota. Não pretendo, de maneira alguma, afirmar quem é o certo ou o errado nesta "disputa". Vivemos um momento muito delicado, onde cada decisão que tomamos, ou deixamos de tomar, pode significar consequencias graves para todos, sem exceção. E é por isso que não deixo de encarar positivamente tudo que ocorreu. Há tempos estamos postergando esse diálogo entre os períodos, para esclarecer pontos obscuros e dar fim a esta "rivalidade" sem sentido que se faz presente entre o 3° e o 4° período. "Ufanistas" ou "niilistas", não importando qual jargão cada um tenha escolhido para si ou para o outro, somos antes de tudo alunos de medicina que querem uma formação de qualidade. Esse é um ponto que tem que estar bem claro na mente de todos nós. Devemos sim aceitar as diferenças! Elas tem origem nas visões de mundo que cada um carrega em si, o que quer dizer que nem por isso estão totalmente certas ou totalmente erradas. Conseguem compreender este ponto? Tomo como exemplo a mim mesmo: sou um dos que optaram por lutar aqui, por mudar aqui. Não encontrarão meu nome em processo nou abaixo-assinado, mas esta é a minha maneira de encarar o que vivemos, é a minha opção. Assim como há os que, em minha própria turma (4° período) optaram por fazer parte do processo ou realizar outros vestibulares. Reafirmo o que disse anteriormente, isto não é HIPOCRISIA, é um DIREITO que cabe a cada um. Mas, um ponto é fundamental: não poderemos realizar nada se não pudermos estar juntos, debater juntos, decidir juntos. Lembrem-se: foi justamente a diferença que permitiu que pudessemos retormar este diálogo que aqui se faz hoje. Por isso, MARIANA, não me importa quem começou as animosidades, mas sim quem será responsável por dar fim a tudo isso. Eu quero lutar com vc! Eu tomo a responsabilidade de ser interlocutor desta loucura que criamos, mesmo que tenha que conversar pessoalmente com cada um de todos os períodos. Eu chamo para mim essa responsabilidade, mas preciso que pelo menos possam abrir sua mente e seu coração para que possamos dialogar. Sobre o que foi dito pelo "funcionário da UFRJ", concordo com o que diz sobre "alguém muito superior e que tem muito poder", mas não irei negar a voz daqueles que lutam, a nossa voz. Ele afirma ser "incoerente as coisas ocorrerem apenas porque alunos e professores pedem ou imploram, uma vez que isso não é função e nem cabe a eles", mas digo-lhe não poderia estar mais enganado. Como diz a Nota, a universidade é feita de seus alunos, não há sentido em existir um local de ensino onde não há pessoas para aprender. Por isso, afirmo que somos os mais importantes, somos os agentes transformadores dessa realidade e os verdadeiros legitimadores da condição de "Universidade" atribuída à UFRJ. Nossa voz tem força, nossas ações tem peso! Nunca duvidem disso! Este é o momento decisivo para todos os períodos que hj se encontram no campus, não somente falando pelo curso de medicina, mas por todos os outros que aqui se encontram. Vivemos a eminência de uma nova reitoria, cujas ações terão sim impacto, como foi dito pelo "funcionário", mas é o nosso voto quem decidirá o "alguém muito superior e que tem muito poder". Vamos nos mobilizar de maneira coerente! Vamos unir os outros cursos! Vamos agir como um bloco, exigindo dos candidatos planos de metas claras para Macaé que garantam este ensino de qualidade, através de estrutura física e de pessoa! Espero que consigamos abandonar nossas vaidades e atuar de fato pelo que é mais importante: o nosso futuro.
ResponderExcluirMenezes.
Leiam novamente o que eu escrevi: hipócrita é o que defende o campus Macaé e presta vestibular pro Fundão.
ResponderExcluirNão há rivalidade alguma! O que todos querem é a mesma coisa e o sucesso de um não significará o fracasso de outro.
O que tem que acabar é essa idéia de que odiamos Macaé e queremos que tudo e todos lá se explodam. Isso não é verdade. O que queremos é uma universidade com estrutura e que dê condições para aprendermos, como deve ser. Sabemos que o Fundão tem lá seus problemas, mas nem se comparam com os nossos, por favor!!
Juliana
Juliana, concordo com seu ponto de vista. Realmente acho que devemos conversar para que possamos esclarecer melhor os pontos citados por vc, bem como os que são defendidos por ambos os lados. Note que utilizei a palavra rivalidade entre aspas por não encontrar uma que defina a nossa situação. O fato é que este clima pesado que nos permeia impede uma aproximação, gera conflitos e não permite que enxerguemos as possibilidades que se abririam se atuassemos em conjunto. Por isso, repito o que disse à Mariana: não importa quem tenha começado (ou quem achamos que tenha começado) tudo isso, o mais importante é quem dará fim a esta situação. Quem está disposto a dar esse primeiro passo? Eu estou! Será que podemos tentar?
ResponderExcluirPara finalizar, gostaria de esclarecer um ponto: até onte se sabe, apenas alguns alunos de nossa turma realizaram o vestibular, e este desde o principio nunca externaram o seu desejo de por aqui lutar, mantendo-se até mesmo distante de todos os debates realizados sobre o assunto. Sendo assim, não há hipocrisia.
Mariana, como assim vc nao entende o porque da revolta?? O que está faltando para vc ver que a principal 'queixa' das pessoas que aqui se manifestaram é a forma como vcs se expressaram num jornal de grande veiculação em nome da faculdade de medicina da ufrj - campus macaé!!! antes de qualquer assunto referente ao nosso curso ser levado a imprensa isto deveria ter sido muito debatido, votado e principalmente, pensado na forma de como isso seria 'jogado ao vento'. Penso que é um direito de vcs expressarem o que quiserem a hora que quiserem, mas por favor falem em nome de vcs, da opinião de vcs, 3 período. Nós, do 4 período tambem temos reclamações assim como qualquer aluno de nosso curso, porém divergimos na forma de nos manifestar. Além disso, quando vcs foram a imprensa não denegriram a imagem só dos 25 que entraram na justiça e sim dos 82 que aqui estudam e lutam para haver melhora nessa faculdade.
ResponderExcluirQuero reiterar tudo que o menezes disse, pq nossa luta é comum! lutamos por um mesmo ideal, e por isso precisamos de união. Como o menezes disse, falta diálogo. Está na hora de começarmos a dialogar entre nós! Por favor, compareçam as reuniões do ca para que isso aconteça!!!
É isso...
Mariana - 4 período