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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Resposta à reportagem do site UFRJ


O Centro Acadêmico de Medicina da UFRJ Macaé vem publicamente exercer o seu direito de resposta pela omissão de fatos centrais na reportagem “Reitoria e alunos de Medicina da UFRJ-Macaédefinem agenda de reuniões” por Jean Souza.

1 – O reitor da UFRJ, professor Carlos Levi, recebeu na manhã desta terça-feira (3/4), no prédio da Reitoria, alunos de Medicina do campus UFRJ-Macaé para ouvir reivindicações sobre o curso naquele município.

Não fomos recebidos espontaneamente. Inicialmente, não havia a disposição por parte da reitoria de que a reunião fosse aberta a todos os discentes (mais de 100) ali presentes. A reunião só foi aberta para todos os alunos após firme resistência. 

2 – A fotografia apresentada na matéria não contempla a postura ativa dos discentes, que empunhavam cartazes com dizeres de extrema insatisfação em vários momentos.
Reitoria e alunos de Medicina da UFRJ-Macaé definem agenda de reuniões
Fonte: http://www.ufrj.br
 Estudantes vieram de ônibus protestar no prédio da Reitoria, no Fundão Foto: Leonardo Cazes
Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao
3 - O reitor informou que medidas em curto, médio e longo prazos serão tomadas para atender às necessidades de consolidação do curso. “Vamos traçar um plano de reuniões para criar um cenário de soluções”, disse Carlos Levi.

O projeto do curso se deu dois anos antes (2007) do vestibular da primeira turma (2009), que já cursa o 6º período. Após criação do curso, não houve nenhum tipo de acompanhamento sistemático em relação ao andamento do curso por parte da instituição. O prejuízo já é grande. Precisamos de soluções efetivas em curtíssimo prazo. 

4 - O vice-reitor, professor Antônio Ledo, lembrou a importância da presença do curso em Macaé e garantiu que os estudantes receberão apoio da Reitoria: “Esse grupo tem que se formar com qualidade e vamos cuidar disso”, reforçou.

O professor Antônio Ledo, atual vice-reitor, era diretor da Faculdade de Medicina (Rio) no momento de implantação do curso. O mesmo conhece de perto a história do Campus Macaé e manteve-se omisso nesta reunião, até ser provocado pelo representante discente Luís Fernando Menezes. 

5 - “A importância da implantação de um novo curso de Medicina por uma instituição pública no estado do Rio de Janeiro tem imposto à UFRJ uma atenção especial e tratamento prioritário às suas necessidades. No entanto, algumas dificuldades ainda persistem e a universidade está adotando estratégias para garantir a sua superação”, afirma Carlos Levi.

As dificuldades vivenciadas no curso de Macaé são inúmeras e complexas (como exposto em carta manifesto). Contudo, até o presente momento, não houve qualquer tipo de atenção especial e tratamento prioritário. 

 6 - Um fato importantíssimo foi omitido. O epicentro das negociações: OS ALUNOS ESTÃO EM GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO ATÉ QUE MEDIDAS EFETIVAS SEJAM TOMADAS POR PARTE DA UNIVERSIDADE EM RELAÇÃO ÀS INÚMERAS DEFICIÊNCIAS DE FORMAÇÃO E DO CURSO. 

7 - Nenhuma dificuldade do curso de Medicina UFRJ – Macaé foi exposta claramente na matéria institucional. Entendemos que o conteúdo das matérias publicadas no site oficial da UFRJ deveria contemplar toda comunidade acadêmica: corpo discente, docentes, dirigentes, servidores e sociedade em geral.

Centro Acadêmico de Medicina UFRJ – Campus Macaé

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