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sábado, 16 de julho de 2011

Projeto de ampliação do HPM em processo de elaboração
Jornalista: Genimarta Oliveira

Foto: Kaná Manhães

Hospital ganhará novos espaços e dobrará o número de leitos 

Criado para ser um hospital de excelência na assistência à saúde, com atendimento humanizado, o Hospital Público Municipal de Macaé (HPM) – que completou sete anos – já precisa se adequar ao crescimento da cidade. Dentro desta perspectiva, a prefeitura, por meio da Fundação Municipal Hospitalar, iniciou o processo de reformulação da unidade, que ganhará novos espaços e dobrará o número de leitos. 

Para dar início aos trabalhos da nova reestruturação do hospital, foi criada uma comissão técnica com profissionais de diversas áreas do hospital, além de representantes do curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o diretor superintendente do HPM, Felipe Barreto o prefeito Riverton Mussi solicitou que todo trabalho arquitetônico fosse realizado pelo arquiteto Victor de Aquino, autor do projeto de criação do hospital. 

Nesta quinta-feira (14) foi realizada reunião para acertar os últimos detalhes do projeto de ampliação e adaptação do hospital. Felipe acrescenta que, além de atender as demandas crescentes da população, o trabalho também tem como finalidade adequar a instituição para que se torne um hospital escola. 

— Este projeto que estamos prospectando tem o objetivo de proporcionar um ambiente mais agradável para os profissionais e pacientes, o que resultará na melhoria da qualidade do atendimento — diz o superintendente.

Entre as mudanças estão a ampliação dos setores de emergência, maternidade, enfermarias, UTI’s adulto, pediátrico e neo-natal. O trabalho aumentará o número de leitos e os centros cirúrgicos da emergência e da maternidade irão ganhar novas salas.

O hospital também irá ganhar mais um pavimento, o que proporcionará a criação de novos ambientes como brinquedoteca, videoteca e biblioteca para estudo e pesquisa, visando acessibilidade, serão construídas rampas e escadas além da instalação de elevadores. Anexo ao setor de pediatria será construído o banco de leite humano. 

O coordenador do curso de medicina da UFRJ, Paulo Eduardo Xavier de Mendonça, ressalta que há uma série de adequações necessárias para que o hospital ganhe a certificação de hospital de ensino, como áreas de trabalho com os alunos e salas de reunião das comissões. “Com a certificação, o hospital poderá receber financiamentos dos Ministérios da Educação e Saúde”, falou. 

O arquiteto Victor Aquino, acrescenta que o projeto, que ainda está em andamento, prevê a construção de um prédio anexo com dois pavimentos que abrigará um auditório com capacidade para 200 pessoas e área de convivência, no andar superior serão instalados os setores administrativo como diretoria, Recursos Humanos, entre outros.

Participaram da reunião o diretor técnico do HPM, Luis Carlos Bueno, a diretora administrativa, Cristiane Machado, o coordenador de cirurgia geral, Manoel Raposo, coordenador da pediatria, Newton José, coordenador de enfermagem, Ivanildo Drumond, a coordenadora de enfermagem da maternidade, Wanda Rosa, coordenador da bucomaxilo, Adriano Barreto, a coordenadora de gerenciamento de resíduos sólidos, Thaís Alvarenga e a professora do curso de medicina da UFRJ, Analucia Abreu Maranhão. 

O HPM conta com 120 leitos, quatro salas cirúrgicas no setor de emergência e duas na maternidade, 13 especialidades médicas de plantão 24 horas com neurocirurgião, cirurgia vascular, cirurgia plástica, cirurgia pediátrica, endoscopista, ortopedista, entre outros, além de dentista bucomaxilo facial. 

Por dia são realizados 700 atendimentos de emergência sendo que, uma média de 70 são pacientes acidentados, baleados que geralmente chegam de ambulância, já os demais atendimentos são divididos nos setores de pronto-atendimento e maternidade. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pesquisadores da UFRJ descobrem nova espécie de mamífero no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, que engloba parte do município de Macaé

Por Agência O Globo

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma nova espécie de mamífero no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, unidade de conservação fluminense gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).


Ratinho-goytacá (ICMBio/Pablo Gonçalves)
Ratinho-goytacá (ICMBio/Pablo Gonçalves)

O Cerradomys goytaca (ou ratinho-goytacá) ganhou este nome por estar restrito à região litorânea do norte fluminense, antiga região dos índios Goytacazes. Estudos morfológicos e genéticos feitos pelos pesquisadores William Correa Tavares, Leila Maria Pessôa e Pablo Rodrigues Gonçalves, da UFRJ, mostraram que as espécies mais aparentadas ao ratinho-goitacá estão no cerrado (por isso, "Cerradomys" = rato do Cerrado). A descoberta contraria o entendimento de que toda a fauna das restingas teria fortes conexões com a fauna da Mata Atlântica, tese apresentada pelos pesquisadores em artigo publicado na revista internacional "Journal of Mammalogy".